sexta-feira, 20 de maio de 2011

Esgoto: 100% de rede, 95% de eficiência e fim do mau cheiro da ETE



Notícia veiculada no site da Agência Brasil:

No final de abril, o Ministério das Cidades começou uma série de audiências públicas por todo o país para discutir o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que prevê metas a serem alcançadas pelo país até 2030. A expectativa é que o documento seja finalizado em junho e o decreto seja assinado pela Presidência da República até julho.

Além de fazer um diagnóstico da realidade do saneamento do Brasil nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destinação do lixo doméstico e drenagem urbana, o Plansab determina a universalização do saneamento básico nos próximos 20 anos.

Segundo o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, o percentual de tratamento de água, que hoje é 91%, deve passar para 100%, e o de tratamento de esgoto, que atualmente está em 35%, deverá chegar a 88%.Segundo ele, para a universalização do saneamento básico se tornar uma realidade serão necessários R$ 420 bilhões, sendo que R$ 157 bilhões para o esgotamento sanitário, R$ 105 bilhões para abastecimento de água, R$ 86 bilhões para a melhoria da gestão no setor, R$ 55 bilhões para drenagem e R$ 16 bilhões para gerenciamento de resíduos sólidos.

Para Tiscoski, a questão mais preocupante atualmente para o Brasil é a falta de coleta e tratamento de esgoto. Ele lembra que a mortalidade infantil em grande parte dos países está associada à falta de saneamento. “No momento em que busca universalização, o plano dá uma contribuição fundamental à saúde da população”, afirma.

Na avaliação do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, apesar de ser um passo fundamental para acelerar as questões de saneamento e dar um rumo único para as ações do setor, o Plansab não resolve os principais gargalos como a gestão das empresas de saneamento e o elevado volume de perda de águas.

Para ele, a falta de projetos no setor de saneamento dificulta a liberação de recursos para os municípios. “Um dos motivos que o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na área de esgotos não anda é porque muitos projetos que foram apresentados na primeira fase do PAC estavam totalmente desatualizados, foram feitos há muitos anos e quando vai aplicar o projeto na cidade, a cidade já mudou e o projeto não serve”.

Carlos explica que, pelo fato de o Brasil ter ficado muitos anos sem investir no setor, muitas empresas especializadas migraram para outras áreas, por isso faltam profissionais para a elaboração de projetos.

Recentemente, o Trata Brasil apresentou um relatório mostrando que 4% das obras de saneamento previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram concluídas até dezembro de 2010.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, considera importante a elaboração do Plansab, para que o país tenha um direcionamento, mas diz que as ações devem ser mais objetivas. A entidade elaborou um programa chamado Sanear é Viver, com ações para a melhoria do saneamento básico no país.

“Temos que ter também um projeto prático e objetivo para resolver o problema, se não vamos ficar só no diagnóstico e nos programas de longo prazo. E vai acontecer o que tem acontecido: a gente consegue organizar melhor, colocar dinheiro, contratar, mas não consegue avançar, porque não estamos organizando a base devidamente”.
(AGÊNCIA BRASIL)

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Compare: a política de saneamento do governo federal pretende, em 2030, alcançar 88% de eficiência no tratamento de esgoto. Nós vamos alcançar um índice de 95% ainda este ano. Tudo graças a um investimento grandioso que estamos fazendo na expansão da rede (mais 60 km), fechando os 100% de cobertura de rede e também à construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que garantirá, além da eficiência percentual de 95%, o fim do mau cheiro e a solução definitiva do processo de poluição do Rio Camboriú e da nossa praia. Neste caso, considerando-se a conclusão de nossa ETE para este ano e os planos federais - estamos 20 anos à frente.

A ETE está sendo construída com recursos próprios - R$ 22 milhões. Some-se a isto a nova rede (mais R$ 23 milhões, com recursos federais e contrapartidas municipais) e a implantação total do sistema de esgoto na Praia dos Amores, uma reivindicação de décadas e que já está funcionando. Na Praia dos Amores foram investidos R$ 2,8 milhões, na implantação do sistema de tratamento de esgoto e na revitalização das ruas atingidas.

Enquanto isso, bom falar também que, no tratamento de água, o abastecimento de Balneário Camboriú é um dos mais eficientes de SC, garantindo plenitude inclusive na alta temporada, com o consumo de pico de até 70 milhões de litros diários. Está em construção a nova ETA, que ofertará 1.200 litros por segundo de água a Balneário Camboriú e Camboriú. No caso da ampliação do tratamento de água, o município trabalha com financiamento federal, através da Caixa Econômica.

Um novo modelo de calçada para sua aprovação

As novas calçadas estão em teste. Queremos saber se o modelo é aprovado.

A nova proposta consta com lajotas que absorve 94% de água, tornando o piso mais seco, a proposta contém piso para portadores de necessidades especiais e uma parte cimentada, com resina, o que facilita o caminhar e não tem perigo de escorregões.

Dois tipos de pisos foram instalados nesta calçada. A nova proposta também contará com as travessias elevadas, como ocorre hoje na Avenida do Estado.

Muita gente critica as travessias elevadas. Elas são fatores de segurança para a população, dentro da filosofia do nosso governo, que é prioridade absoluta para as pessoas. Assim, se as travessias elevadas atrapalham os carros, mas favorecem as pessoas, eis aí atingido o nosso objetivo. A máquina, em nosso governo, nunca será prioridade.

Guarda Municipal




A formação e entrada em atividade da primeira etapa da nossa Guarda Municipal, com 61 profissionais capacitados em parceria com as polícias militar e civil, já representa uma unanimidade na cidade, como fator de resolução de uma das principais preocupações da comunidade - a Segurança Pública.

A Guarda Municipal armada está nas ruas, servindo à sociedade, cumprindo-se uma etapa importante de nossos projetos. Apesar de gente trabalhando contra o projeto, vamos continuar. Já estamos programando a formação de outros 40 guardas, dentro do cronograma de se chegar a 200 ao final do projeto.

Deixando trabalhar, a gente resolve.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cláudia Leite arrombou e comandou um festão na nossa cidade

Show de Cláudia Leite arrombou a boca do balão. Outro espetáculo para colocar Balneário Camboriú na mídia nacional, como tantos espetáculos que temos promovido ou apoiado - como este - , incluindo o réveillon fantástico desta temporada, nosso Natal, nosso Carnaval e agora viramos cenário para grandes apresentações de artistas nacionais de renome.

Isto nos fortalece, embora tenha gente por aí que fica se mordendo e tentando, por todas as formas, impedir nossa caminhada. Mas eles passarão e nós...passarinho. Vão curtir uma dor de cotovelo muito grande, ainda. Aguardem nossas inaugurações de obras fantásticas e importantes para a nossa cidade e as outras programações que estamos projetando. Eita, "nóis"!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Passarela da Barra, um projeto de Primeiro Mundo para a cidade e região

Conversei na sexta-feira com o presidente do Badesc, Nelson Santiago, que tive a honra de receber em meu gabinete de trabalho, juntamente com o vereador Orlando Angioletti, presidente da Câmara Municipal, o secretário Auri Pavoni e o presidente da Compur, Niênio Gontijo.

O tema da conversa foi a construção da Passarela da Barra, um projeto moderno e arrojado que pretendemos executar, já com a autorização da Câmara de Vereadores.

A Passarela está orçada em R$ 23,3 milhões, dinheiro que pode ser financiado pelo Badesc, de acordo com entendimentos em andamento.

A obra é de padrão internacional e servirá não só de passagem sobre o Rio Camboriú entre o Bairro da Barra e a Barra Sul, mas também como um marco turístico importante da cidade e da região.

Nela haverá espaços para o lazer, inclusive restaurante panorâmico nos dois lados e elevadores, com seu vão protegido das intempéries, mas com plena aeração. Um empreendimento em padrão e modernidade à altura de Balneário Camboriú.

A mobilidade urbana nos preocupa e queremos uma solução macro

Estive em Curitiba com o secretário Auri Pavoni, conversando informalmente com o ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner, um dos expoentes do planejamento urbano do Brasil e do mundo (é consultor da ONU sobre o tema).

Fomos beber um pouco na sua fonte de sabedoria técnica e, quem sabe lá, viabilizar estudos e projetos para dar um sentido mais humano à mobilidade urbana de nossa cidade.

Desde sempre a cidade necessita de um estudo neste sentido, tantas são as encrencas institucionalizadas ao longo do tempo, com remendos aqui e ali e soluções cada vez mais distantes. O fato é que a cidade inchou sem um planejamento digno deste nome, tomada por uma avassaladora onda de construções e ocupações, gerando um sistema que beira o caos em muitas ocasiões.

Temos o problema real da relação espaço/volume de gente e de veículos, por exemplo. Não dá para fechar a cidade para quem queira vir para cá e nem impedir as pessoas de comprar veículos, mas podemos dar um sentido de organização, quem sabe com novos espaços, quem sabe com restrições - tudo é possível, desde que signifique mais conforto e segurança para todos. De qualquer maneira, é sempre bom entender que a prioridade são as pessoas, não as máquinas. Se é verdade que, em face da atual situação consolidada da cidade, temos que buscar alternativas para a sua realidade, corrigindo males institucionalizados e evitando o crescimento desordenado, como por exemplo, criando vagas de estacionamento fechado, também é verdade que precisamos espaços para as pessoas nas ruas - quem sabe regulando ainda mais as permissões de estacionamento público e até vedando a ocupação de espaços, como na Avenida Atlântica, ali implantando ciclovias e pistas de cooper, como já se discutiu e discute.

Para o volume de veículos licenciados na cidade, bem mais de 60 mil, as cerca de 200 ou 250 vagas da Atlântica pouco significam.

Mas não podemos, como até aqui se fez, ficar tomando decisões eventuais, cíclicas, casuais, à medida que problemas vão acontecendo, sem uma visão técnica acurada. Por isso procuramos Jaime Lerner e vamos evoluir nas conversas com ele. É um dos mais conceituados do mundo no campo da mobilidade urbana e, por isso mesmo, poderá nos trazer boas soluções. Soluções macro.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Prefeitura integra campanha de ajuda às vítimas das chuvas no Rio de Janeiro

A Prefeitura de Balneário Camboriú, através da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social e Defesa Civil, inicia na próxima segunda-feira, 17, uma campanha em apoio às vítimas dos deslizamentos ocorridos na região serrana do estado do Rio de Janeiro. O objetivo é arrecadar alimentos, produtos de higiene e de limpeza, colchões, cobertores, lençóis e toalhas de banho, roupas e água potável.

As doações deverão ser levadas ao depósito da Secretaria, na Rua 3.030, nº 185, das 8h30 às 18h. A campanha seguirá até quinta-feira, 20, às 18h. Os caminhões serão carregados na sexta-feira, seguindo para o Rio de Janeiro no mesmo dia.

Podem ser doados:

Alimentos não perecíveis:
Arroz
Feijão
Macarrão
Biscoitos
Óleo de cozinha

Produtos de higiene:
Sabonete
Pasta de dente
Fralda
Absorvente

Produtos de limpeza:
Sabão em pó ou em barra
Água sanitária
Desinfetante

A Defesa Civil pede que os produtos doados sejam entregues embalados em sacos plásticos ou em caixas de papelão para facilitar o encaminhamento.

Mais informações:
Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social - (47) 3363- 2745
Depósito da Secretaria: (47) 3361-6964
Defesa Civil: (47) 8883-7613 (com Kuka)
Resgate Social /Migração: (47) 8839-7075