sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

As soluções devem ser estruturais e não apenas episódicas

Reclamam muito de minha ausência na entrega do presídio regional. Pois eu digo: só irei quando a solução for completa. Ou seja: quando se permitir a desativação do Presídio da Rua Inglaterra, uma vergonha. Essa, inclusive, era a promessa. Que não será cumprida, pois o novo presídio começa defasado. Nem conseguirá abrigar o excedente do nosso presídio e nem do presídio de Itajaí. Será mais um presídio, o terceiro. Nem a Penitenciária da Canhanduba resolverá por completo, pois para lá irão apenas os presos condenados em definitivo. O governo do Estado demorou a concluir a obra, tanto que a Penitenciária nem tem data certa para ser ativada - e vem desde 2008, a passos de tartaruga.

O que nós precisamos não é somente de mais vagas prisionais. Precisamos é de mais polícia, civil e militar, para garantir a prevenção, a segurança ostensiva. A nossa Guarda Municipal vai ser um elemento importante no policiamento, mas a principal obrigação continuará sendo do Estado - seja pela infraestrutura logística, seja pela obrigação constitucional ou pela competência jurídica, pois há procedimentos que só as polícias estaduais podem executar.

As soluções de segurança, como de qualquer setor público, só se resolvem pela base, mexendo na estrutura como um todo, como nós estamos fazendo, por exemplo, na área do saneamento básico, implantando um sistema amplo e eficaz de esgotamento sanitário e pluvial, coisa que nunca foi preocupação nesta cidade.


Soluções episódicas podem até resolver por um momento, mas a médio e longo prazo não representarão os anseios da sociedade.

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